quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Estação Aquícola do Rio Ave - Exterior


.
'Como se pode observar nestas fotografias, a estação sofreu diversas alterações ao longo do século em que esteve ativa, digo esteve porque na atualidade só presta alguns serviços, tendo muito menos vigor em relação à estação de outrora'.
.





.
'Nesta foto existia na parede ao fundo e junto à casa, um lindo lago, com dois esbeltos cisnes. Pelos anos cinquenta esse lago desapareceu, dando lugar a uma pequena casa que nos dias de hoje ainda se pode ver e que mais não era do que as instalações administrativas da estação aquícola'.
.



.
Na última, vemos estes tanques que muito provávelmente são do primeiro quarto do séc-XX.
.
Fonte: Os textos e imagens foram retirados do site http://carioca-carioca.blogspot.com/2008_02_01_archive.html.
Este site preza pela ética e propriedade intelectual.





terça-feira, 14 de outubro de 2008

Estação Aquícola Rio Ave - Interior



Na primeira e segunda fotografia, podemos ver dois aspectos do antigo laboratório.




'Na terceira foto, vemos os tanques onde eclodiam os peixinhos. Nuns tabuleiros, chamar-lhes-ei assim, compostos de umas varetas de vidro colocadas em paralelo, e aí eram depositados os ovos e colocados em repouso nestes estreitos e compridos tanques até nascerem. Esta operação era sempre vigiada pelo guarda e outros trabalhadores, principalmente para retirar os ovos mortos (quando estavam esbranquiçados). Ainda na terceira foto, vemos do lado esquerdo uma porta, que era a que nos dava acesso à sala representada na quarta fotografia. Nela se pode ver umas janelas, de um e outro lado, que mais nada mais eram que uns grandes aquários, contendo peixes já de um considerável tamanho. Esta sala tinha um forte cheiro de humidade, pois era interior e normalmente estava fechada'.
Fonte: O texto e as fotos foram retiradas do site http://carioca-carioca.blogspot.com/2008_02_01_archive.html
Este site preza pela ética e propriedade intelectual.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Estação Aquícola do Rio Ave - Vila do Conde


"Como é sabido foi decretada a creação de uma estação aquícola em Villa do Conde , estabelecimento da maior vantagem , não só para aquella localidade , como para o norte do paiz .O ante-projecto da estação foi elaborado pelo distincto engenheiro Sr. Manoel de Souza Machado Junior , que n´esse trabalho se houve com uma competencia comprovadora dos seus meritos .A estação referida apenas importara em 3.000.00 reis , e a sua utilidade reconhecer-se- ha sabendo-se que ella tratará não só de peixes d´agua dôce , como dos de agua salgada .Foi , portanto , um acto de verdadeira justiça praticado pelo ex-ministro das obras publicas sr. Conselheiro Bernardino Machado , creando uma estação aquicola em Villa do Conde , localidade , que pelas suas condições está perfeitamente apta para um estabelecimento d´aquella natureza".


'Nesta fotografia, vemos um enorme tanque coberto, onde a água entrava por canos grandes, e na saída essa água ao longo de um caneiro, alimentava os diversos tanques (estes com peixes), divididos entre grandes e pequenos'.



A água para o funcionamento da estação era fornecida diretamente do rio por duas rodas hidraulicas durante o inverno , e por uma bomba centrifuga e por um motor a vento que a elevam de um poço no verão quando a temperatura da agua do rio não permitia o emprego das rodas hidraulicas. A água era levada pelos motores para dois depósitos de alvenaria que garantiam o abastecimento e donde saía depois de filtrada. Um dos depósitos é um tanque que fica do lado esquerdo do que se pode ver na foto, mas porque se encontra ao nível do solo, não é mostrado na fotografia. Nos anos cinquenta ele servia para criação de dáfnias, microrganismos que constituem parte da alimentação dos pequenos peixes.
.
.
Fonte: Os textos e fotos foram retiradas do site http://carioca-carioca.blogspot.com/2008_02_01_archive.html.
Este site preza pela ética e propriedade intelectual.

domingo, 12 de outubro de 2008

Criação de Ecoparque em antiga estãção Aquícola

A Câmara do município de Vila do Conde, Portugal, quer transformar sua antiga Estação Aquícola num parque verde, vocacionado para a educação ambiental e energias renováveis. O projeto já está pronto e o ministro da Agricultura gostou da idéia e prometeu ceder o espaço.

"Foi a primeira Estação Aquícola do país. A idéia agora é recuperar o espaço e criar ali algo que mantenha a sua memória", explica Sara Lobão, engenheira que acompanha o projeto, da autoria do arquitecto Maia Gomes.

Nos 20 mil metros quadrados da estação, outrora dedicada à criação de peixes de água doce, num espaço verde privilegiado à beira-rio, será criado um ecoparque, o primeiro no país vocacionado, especificamente, para a educação ambiental e divulgação de tecnologias que contribuam para o desenvolvimento sustentável.


O edifício principal que hoje abriga apenas uma divisão da Direção-Geral das Florestas, será ampliado e terá áreas de estudo e pesquisa aquícola e um fluviário, que contará a história da aquacultura no rio Ave. No 1.º andar, ficará um pólo de microempresas dedicadas às energias renováveis.


No exterior, serão mantidos e recuperados os tanques, repovoados com as mesmas espécies - salmão, truta, sável, carpa - que, durante mais de meio século, foram criadas no local. Do parque, com quase 18 mil metros quadrados de área verde, faz parte uma zona de lazer para os mais novos com uma "casa da árvore", um multiusos para exposições e uma área educativa.


Numa visita recente a Vila do Conde, o ministro da Agricultura, Jaime Silva, foi conhecer o projeto e prometeu passar os terrenos para o Município, em breve, a fim de permitir a candidatura do projeto, orçado em oito milhões de euros, à segunda fase do QREN, que termina no dia 20. No futuro, explicou ainda Sara Lobão, a ideia é que o projeto seja "sustentável", pelo que a Câmara optará por uma parceria público-privada, e tem já um parceiro interessado.

Fonte: Jornal de Notícias

------------------

Os próximos Posts trarão imagens e um pouco da história desta Estação Aquícola, a primeira construída em Portugal.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Tilápias siamesas surpreendem piscicultores na Tailândia




Dupla da espécie nasceu grudada pelas escamas da barriga.
Animais vivem em harmonia; maior protege o menor de colisões.



(Foto: Sukree Sukplang/Reuters)


Os mais novos habitantes de um aquário na Tailândia são uma dupla literalmente inseparável: duas tilápias-do-nilo que nasceram grudadas pelas escamas e pela pele da barriga. Os irmãos vivem em aparente harmonia, segundo seus donos: ao nadar, o peixe de cima toma cuidado para que o peixe de baixo não se esborrache contra o vidro do viveiro. A espécie é comum em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil, tendo sido introduzida para piscicultura.


(Foto: Sukree Sukplang/Reuters)


Portal G1

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Desafios na Aquicultura!

Terão os piscicultores capacidade de fornecer ao mercado assegurando a proteção do consumidor, integridade ambiental e responsabilidade social nos países pobres?

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) manifestou esta segunda-feira a sua preocupação com o que a indústria da aquacultura possa enfrentar para satisfazer a procura mundial de pescado, com uma crescente população mundial a consumir mais peixe, e com os pequenos agricultores nos países pobres a enfrentarem dificuldades em exportar os seus produtos.

O setor da aquacultura ou da piscicultura terá de produzir 80,5 milhões de toneladas por ano só para manter o actual consumo per capita de peixe, segundo a FAO. Em 2006, os aquicultores produziram 51,7 milhões de toneladas, cerca de metade do peixe consumido em todo o mundo – que foi de 100 milhões.

“A questão continua a ser se o sector da aquacultura pode crescer suficientemente rápido, para sustentar a procura prevista para o peixe, assegurando simultaneamente a protecção do consumidor, mantendo a integridade ambiental e alcançando a responsabilidade social”, questiona-se um relatório da FAO.
.
http://www.fatimamissionaria.pt/noticia3.php?recordID=16461&seccao=3
.

.
E aí Aquicultores, vai ser ou tá difícil?!

.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Projeto filma peixe a quase 8 km de profundidade

Cientistas japoneses filmaram um peixe que vive a 7,7 quilômetros de profundidade - a maior extensão onde já se encontraram espécies vivas. Até o momento, o peixe que vivia em águas mais profundas havia sido observado a sete quilômetros de profundidade.
.
.

Conhecido como Pseudoliparis amblystomopsis, o peixe, de apenas 30 centímetros de comprimento, foi encontrado na costa japonesa do Oceano Pacífico.

A descoberta faz parte do projeto Hadeep, realizado em parceria pelas universidades de Aberdeen, na Escócia, e de Tóquio, no Japão, com o objetivo de varrer o fundo do mar em busca de criaturas que vivem em águas profundas e ampliar o conhecimento sobre a biologia no fundo dos oceanos.

Sobrevivência

Os cientistas têm trabalhado em uma área conhecida como zona hadal - a designação do fundo do mar situado a mais de 6 mil metros de profundidade, abaixo da zona abissal - explorando essas regiões profundas com sondas operadas por controle remoto e capazes de resistir às imensas pressões da água.

Os 'veículos submarinos' possuem ainda uma câmera acoplada para garantir o registro das espécies encontradas no fundo do mar.
.
"Existe a questão sobre como esses animais vivem nessas profundidades", disse Monty Priede, da Universidade de Aberdeen.
.
Priede cita três principais problemas para a sobrevivência em águas tão profundas:
"O primeiro é o suprimento de comida, que é bem remoto e vem de oito quilômetros acima; há também a pressão - eles têm de ter todo o tipo de modificações fisiológicas, principalmente no nível molecular. O terceiro problema é que as correntes formadas nessas profundidades são como pequenas ilhas em um grande abismo, e não sabemos se são grandes o suficiente para suportar as populações que crescem de maneira endêmica", acrescenta Priede.
O cientista afirma, no entanto, que os peixes parecem ter superado esses problemas.

Ativo

Os pesquisadores se dizem surpresos com o comportamento dos peixes em águas profundas:
"Pensamos que, pela profundidade, os peixes seriam relativamente inativos, armazenando a maior quantidade de energia possível e tudo mais, mas as imagens mostram os peixes se movendo, comendo com precisão, atacando as presas que passam pelo lado", conta Priede à BBC News.

"Ninguém jamais havia visto um peixe vivo nessas profundidades - apenas em conserva em museus e, depois que são retirados do fundo do mar, eles têm uma aparência miserável, mas esses peixes são muito bonitinhos." Priede
.
O último peixe encontrado vivo na maior profundidade era o Abyssobrotula galateae, que foi retirado do fundo do mar em Porto Rico a mais de oito quilômetros, em 1970. No entanto, ao chegar na superfície, o animal já estava morto.
Alan Jamieson, da Universidade de Aberdeen, afirma que é "uma honra poder ver esses peixes".
Segundo ele, a equipe deverá encontrar ainda mais peixes durante a próxima expedição, marcada para março de 2009, que vai explorar a área entre 6 mil e 9 mil metros de profundidade.

"Ninguém nunca foi capaz de ver essas profundidades antes - acho que vamos encontrar peixes vivendo em águas muito mais profundas", conclui o pesquisador.

Portal G1